quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Resenha: Feios




Por Mare Soares
Título: Feios
Autor: Scott Westerfeld
Páginas: 416
Editora: Record
Edição: 1








Primeiramente vou informar que minha resenha possui juízo de valores. Se você estiver de acordo com isso, pode ler a seguir.

Tally é uma garota prestes a completar seu décimo sexto aniversário e realizar seu sonho: tornar-se perfeita. Mas, o que afinal, implica nessa transformação? Até os 16 anos, todos são feios. Isso não significa necessariamente que você é feio de verdade. Ser feio seria semelhante a ser comum, a se aceitar. Enquanto um perfeito é aquele estilo de beleza programado, como uma Barbie, por exemplo.
Um dia, Tally conhece Shay, uma menina com cérebro. Elas fazem amizade rapidamente e a grande diferença entre as duas é simples: Shay não quer ser perfeita.  Por quê? Porque ela se sente satisfeita sendo do jeito que é. Ela não sente necessidade de uma beleza artificial, de uma igualdade de aparências, de uma vida regida por futilidades sem tamanho. Ela não quer que o mundo preste atenção nela. Ela quer ter algo a dizer para o mundo.
E é nisso que se baseia a trama. Tally vai fazer um monte de merda para dar enredo, tornando uma crítica em uma história.

Eu gostei do livro. Bastante, até. O livro tem um clima meio futurista, faz piadinhas irônicas com a sociedade contemporânea e isso me diverte. Achei interessante o autor criar uma sociedade hipotética para relatar as ditaduras da nossa sociedade. Confesso que no começo eu pensei: Ok, você está fazendo críticas óbvias que todos que tem um mínimo de cérebro e senso crítico fazem também. Mas, não. Ele mostra o outro lado.
Vou explicar:
Shay defende o direito de ser quem ela é, de ter aparência não-perfeita que tem e, por vezes, discute com Tally a respeito do assunto. As respostas de Tally são sempre geniais. Mostram o outro lado. Ela defende, por exemplo, que nessa sociedade perfeita não há guerras e que no passado, as pessoas se discriminavam por causa da cor de pele. Se todos possuem a mesma cor, não tem porque existir o racismo.
Dessa forma, o autor vai levando de forma inteligente (e não inteligentíssima porque o público que ele pretende atingir não é 100% maduro).
Com certeza, um bom pedido de Natal! =P

2 comentários:

Unknown disse...

Adorei sua resenha! Ando lendo muito sobre esse livro por aí, e ficando curiosa rs

Beijos!

Mii disse...

Eeeeeei, mas eu disse que esse livro era muito bom!

Pois é, eu fiquei exatamente igual você... PRECISO DE PERFEITOS!!

Já comentamos sobre o que eu acho de perfeitos ontem, mas que esse autor tem o dom para os finais ficarem WHAAAAT?, ele tem sim! heheheheh

Beiijos cocozenta

 

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