quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Resenha: Pequena Abelha

Por  Mare Soares
Título: Pequena Abelha
Autor: Chris Cleave
Páginas: 272
Editora: Intrínseca 
Edição: 1






Primeiramente gostaria de pontuar minha decepção. Não é que a história seja ruim – apesar de ser clichê. É boa. Mas que jogada de marketing babaca, hein? NADA justifica esse mistério todo, sobre não poder falar do que se trata o livro.
Durante a leitura eu fiquei pensando no filme O sexto sentido, onde também houve uma campanha para não se dizer o final. A diferença é: Se você sabe o fim deste filme, perdeu a graça. No caso do livro, você pode saber o início, meio, final, não vai mudar nada. Não existe um ponto surpreendente onde você diga: “É POR ISSO QUE DEVEMOS MANTER SIGILO!”
E partindo desse princípio que farei minha resenha.
Se você quer ler este livro, nem crie expectativa. Porque se criar, vai ser fail. Foi o que eu fiz. Criei uma puta expectativa, afinal, todos estão falando tão bem! E ainda vem essa putaria em não dizer do que se trata que uau, deve ser bom mesmo, hein? E o que acontece? É uma boa história, ressalto isso, mas devido a campanha TOTALMENTE DESNECESSÁRIA, eu julguei o livro como regular. Se tivesse dado a sinopse em vez da babaquice, eu com certeza teria pensado: que livro foda!
Uma dica pros marketeiros de plantão: só inventem segredos se houver motivo. Caso contrário, só deixa as pessoas putas. :)
Portanto, se você não quer saber do que se trata, não leia abaixo.
História sobre negro infeliz e africano é BATIDO. A grande parte legal do livro é: não é literatura fantástica. Sabe por que? Porque estou de saco cheio de literatura fantástica. Não agüento mais MESMO! Tá na hora de voltar a ter outro tipo de literatura super vendendo e, no caso desse livro, foi um ponto positivo. (Pena que só esteja vendendo assim devido ao marketing infeliz...)
Falar de imigrante ilegal, refugiados, blábláblá, ta em alta. Quero ver é alguém escrever um livro sobre um africano feliz. Aí sim, eu boto na capa que é surpreendente. Porque falar de infelicidade na África é o que todo mundo faz, cadê a surpresa?
Sim, estou puta com o livro mesmo.
Arrumando algo de bom para falar, a gente explode a campanha de marketing e finge que ninguém tentou enganar a gente com isso, ok? A história é delicada. Isso significa que não adianta ler correndo, é cheia de detalhes nas entrelinhas, por isso, leia devagar que vai ser legal. E o tom irônico do autor me fez dar bastante risada ao longo do livro.
Enfim, eu não vou dizer que recomendo, porque estaria mentindo. Mas vou dizer que pode ser interessante, se você não esperar nada do livro.

4 comentários:

Rapha disse...

É a mesma coisa que os outros pensam do Brasil só tem mulata e indio, e o povo pensa que só existe negro infeliz ¬¬' ushausaus
Nem quero mais ler esse livro, tenho tantos pra ler, e esse vai ficar pro final da fila!

Beeijos
Rapha - Doce Encanto

Books Journal disse...

Deus do céu, eu to rindo muito aqui! Eu nunca vi uma resenha com tantas sinceridade! OSHAOSHOAHSOHASOHSOHSOHASH. Pra falar a verdade, eu nunca tive vontade de ler esse livro, nem ao menos eu sabia do se tratava, então... Nem vou ler mais!

Beijos
Kaká

Tainã Almeida disse...

Olá lindo blog, e feliz 2011.

Os adultos vivem dizendo que a adolescência é um dos periodos mais marcantes da vida.
Mais o que o adolescente pensa disso?

Visita meu blog?

http://blogdeumagarotaadolescente.blogspot.com/

Se gostar dele, seque lá! beijos.

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