Olá, seguidores lindos e queridos! Hoje seria dia de caixinha de correio, mas eu e Mare estávamos muito destruídas fisicamente para gravar vídeos. Logo, trocamos os dias de postagem. Acabamos escolhendo o ''Prêmio Fail'' e o ''Indico'' para hoje! \o/
O Prêmio Fail ficou por minha conta porque eu sou muito má. É. Segundo a Mare, eu sou má influência na vida doce e amável dela.
Whatever.. E hoje, como primeira postagem de dezembro, o Prêmio vai para... *tambores rufando*
JUNO! Weee! \o/
Agora fechem essas bocas chocadas, ajeitem-se nas cadeiras e entendam PORQUÊ eu entreguei esse prêmio a esse filme.
Juno é um filme que trata de, um tema que ainda é tabu, gravidez na adolescência. Que, convenhamos, já era para ser tema de conversa de boteco. Chega de hipocrisia, né, povão? Século XXI.
O filme leva o nome da protagonista que engravida com 16 anos. Com direção de Jason Reitman e texto de Diablo Cody, o filme chegou despretensioso às telonas do cinema, ainda mais por ter um roteiro de uma iniciante.
Beleza. Até aí.. nada demais. Temática comum, diretor conhecido e uma roteirista ganhando uma chance. Minha mãe e eu ouvimos falar super bem desse filme e, num belo dia nublado, fui correr atrás da locação.
Filme alugado, pipoca na mesa e ação. Ellen Page (Juno) tem uma boa atuação, mostra-se realmente mergulhada no papel de uma adolescente deslocada, que gosta de bandas alternativas e que não se importa nem um pouco com a opinião alheia.
Mas, apesar de não se ligar na ''badalação'' e ''popularidade'' que todo mundo sempre quer no colégio, ela se apaixona por um magricelo, desengonçado e retardado esquisito componente da equipe de ginástica do colégio. Ops. Estranheza parte 1: O tal rapaz é da equipe de ginástica e é, de certa forma, popular, o que contraria o espírito ''Eu gosto de gente alternativa como eu. Danem-se os populares, quem liga para eles?'' da adolescente.
Achei incoerente, mas engoli.
Acho uns.. 30 minutos depois, Juno transa com o tal garoto sem nem conhecê-lo tão bem assim. Ela engravida e conta para o pai. Estranheza parte 2: O pai dela fica sentado na cadeira com aquela cara de: ''OK. Serei vovô''. Como se fosse normal. Como se a Juno já fosse mãe de 392 bacuris saltitantes e felizes. Ele apoia a filha sem, ao menos, uma bronca decente! Tá. Ele diz no máximo um: ''Você podia ter usado camisinha.'' Vamos à contextualização: Numa sociedade de maioria protestante, uma menina de 16 anos, grávida de outro pirralho seria tratada, no mínimo, com um baita sermão e um belo castigo. Mas com a Juno não. Com a Juno a vida é perfeita. Ela engravida, papai apoia, o bebê é dado para outras pessoas e ela continua dando suas voadas por aí.
Pombas, Diablo Cody! PRESTENÇÃO!
O filme segue e a mais nova mamãe do pedaço resolve dar o baby para um família criar. Daí ela encontra o casal perfeito NUM ANÚNCIO DE JORNAL. Estranheza parte 3: Quem procura uma família, para dar um bebê, no JORNAL?! Aliás, quem encontra um casal perfeito?!
#epicfail
Ela entra em contato com a família, passa a frequentar a casa do casal e destroe o casamento de fachada dos dois. Sim. Fachada. O casal que tinha a vida perfeita e sonhava em ter um filho para completar a perfeição, se revela não tão perfeito. A esposa é uma controladora maníaca disposta a criar o filho de Juno, o marido acha que tem esse sonho, mas quando a corda aperta ele cái fora. Estranheza parte 4: Fui só eu que notei mas, a Juno e quase o pivô da separação do casal e, ainda assim, é adorada pela esposa? Por mais obcecada que uma mulher seja para ter um filho, se uma adolescente de 16 anos faz com que seu marido saia de casa, você vai querer arrancar a cabeça dela fora.
Verossimilhança, para que te quero, né?
As personagens são completamente caricatas. Um recurso usado em tom de crítica até. Mas tentar fazer as coisas mais realistas, me conquistaria mais. Para me fazer gostar MAIS AINDA do filme, (ironia) Juno solta a mais bela frase de todos os tempos:
''É só esperarmos 36 semanas e vai ser como se nada tivesse acontecido.''
OH MY GOD! OH MY GOD! Como assim?!
Aos 16 anos você transa com um mongolóide, engravida, escolhe os pais do seu filho no shopping e diz isso?! Claro. Estranheza parte 5: A PRÓPRIA JUNO!
Não adianta. Acho o filme forçadamente crítico. Ironização sem limite fica completamente sem sentido. Apesar de saber que o Jason Reitman tem esse estilo de direção, acho que extrapolou em Juno.
Me odeiem, eu já esperava por isso mesmo. hahaha.
Beijocas
Ray Miccolis
P.S¹.: Eu tinha 16 anos na época. Eu não era assim.
P.S².: Para os adoradores de Juno aí vai um agradinho:
Wallpapers do filme.
3 comentários:
Huuum, não assiti ao filme, mas adorei seus comentários Ray!
Beiijos gata!
CONCORDO COM TUDO CARALHO!
COM TUDO!
E PRÊMIO FAIL TAMBÉM PRO RETARDADO QUE FEZ A CRÍTICA DO JORNAL O GLOBO QUE DISSE ALGO COMO "UMA VISÃO POSITIVA DA GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA"
8DDD
vo postar o indico já já
TEM ALGUM ANIMAL QUE ACHA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA TEM VISÃO POSITIVA? PUTZ! MATA ELE!
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